O que é umami?

É muito comum na infância, que na fase do desenvolvimento nutricional e na introdução e alimentação complementar, as crianças tenham dificuldades e até mesmo receios para experimentar novos gostos, sabores e texturas. O medo de provar novas comidas é conhecido como neofobia alimentar, que deve ser identificada e tratada rapidamente, para evitar carências nutricionais. No entanto, nesta fase, as crianças na hora das refeições podem rejeitar determinados alimentos , por seus aspectos sensoriais. A alimentação apropriada na infância requer cuidados relacionados aos aspectos sensoriais, incluindo principalmente a apresentação visual, como: as cores, os formatos atrativos e a forma de preparo das receitas. É fundamental que na alimentação da criança estejam presentes verduras, legumes e frutas, respeitando os gostos mas apresentando os sabores, o visual, temperatura e as cores. É importante observar as atitudes que a criança demonstra ao receber cada alimento, pois são momentos de desenvolvimento e crescimento. As crianças começarão a construir sua identidade alimentar, dando espaço para seus alimentos prediletos com a presença do gosto umami. Oferecer por exemplo uma alimentação colorida como alface crespa, acrescentando opções umami: tomate cereja, milho cozido, queijo parmesão e cogumelo pode ser uma ótima experiência. As células sensoriais da boca enviam sinais ao cérebro, que são responsáveis por registrar diferentes gostos, como: doce, salgado, azedo, amargo e umami. Existem crianças que apresentam um paladar muito apurado e seletivo. Existem aquelas que preferem gostos combinados, como o doce e o salgado, e, por isso, conhecer os outros gostos na infância, como o umami, que realça o sabor dos alimentos, é uma ótima forma de estimular o paladar. O aminoácido ácido glutâmico e os nucleotídeos inosinato e guanilato são as principais substâncias Umami. Harmonizar os alimentos certos pode ser uma excelente estratégia para tornar a alimentação da criança mais atraente. A família precisa contribuir positivamente na identificação das possíveis neofobias infantis e a construção de um padrão alimentar saudável com a descoberta e aceitação dos novos sabores.”