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Notícia

Entenda como o preconceito aos asiáticos criou mitos negativos sobre glutamato monossódico

novembro/2024

São Paulo, novembro de 2024 – Em 1908, o professor japonês Kikunae Ikeda descobriu o gosto umami. Conhecido como o quinto gosto do paladar humano, é proporcionado por alimentos ricos em glutamato e caracterizado pelo prolongamento do gosto na língua e o aumento da salivação na boca. Ikeda extraiu cristais de glutamato livre proveniente da alga kombu, que foram sintetizados em glutamato monossódico (MSG) e, no ano seguinte, começou a ser comercializado pela Ajinomoto. No entanto, a ascensão do MSG ocorreu em um período de crescente xenofobia contra asiáticos nos Estados Unidos, exacerbada pela Lei de Exclusão Chinesa (1882).

Desde sua descoberta, há mais de 115 anos, o MSG tem sido usado com segurança como ingrediente alimentar em todo o mundo. As percepções erradas sobre ele surgiram em 1968, quando um pesquisador publicou uma carta editorial em um jornal médico, New England Journal of Medicine, descrevendo em uma carta, sintomas como fraqueza generalizada, palpitações e dormência nos braços após comer em um restaurante chinês. O autor listou alguns alimentos e ingredientes como possíveis causadores de seus sintomas, entre eles, o MSG. No entanto, a carta gerou a ideia de que o glutamato monossódico poderia estar associado a esses sintomas, o que foi chamado de “Síndrome do Restaurante Chinês”.

Consequentemente, muitos restaurantes e produtos alimentícios passaram a exibir rótulos “sem adição de MSG” para atrair clientes. Por quase 30 anos, o mito do glutamato monossódico foi reverberado por falsas alegações, especialmente em restaurantes asiáticos.

Entretanto, especialistas em saúde endossaram a segurança do MSG com base em extensas pesquisas científicas e uma longa história de uso ao redor do mundo.

Mariana Rosa, nutricionista e gerente de Comunicação Científica da Ajinomoto do Brasil, explica que o MSG é digerido e metabolizado da mesma forma que o glutamato dos alimentos. “O corpo não consegue reconhecer a diferença, pois o glutamato é um aminoácido presente naturalmente em alimentos como carnes, queijos e cogumelos, e o MSG é apenas uma fonte deste aminoácido, ou seja, ele é percebido pelas papilas gustativas e metabolizado normalmente pelo nosso corpo. Além disso, o glutamato é um aminoácido não essencial, o que significa que nosso próprio organismo o produz e está muito familiarizado com a substância”, destaca.

Órgãos regulatórios internacionais como Food Safety and Quality (JECFA) e Food and Drug Administration (FDA), e nacionais, como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), atestam sua segurança para o consumo humano. Estudos como o de Geha et al, em 2000, mostraram que o MSG não causa os sintomas anteriormente atribuídos a ele.

Mariana reforça que o consumo do MSG, além de não fazer mal à saúde, oferece uma série de benefícios. “Embora muitos pensem o contrário, o glutamato monossódico é um aliado na redução do sódio, pois tem dois terços a menos de sódio do que o sal de cozinha, podendo reduzir em até 37% o teor nas preparações. Além disso, fortalece a imunidade e nutrição do corpo, a medida em que ajuda na digestão de proteínas, protege a mucosa bucal, e melhora a aceitação alimentar de pacientes em quimioterapia, devido ao aumento da salivação.”

Movimento do Grupo Ajinomoto 

Por décadas, o símbolo “Sem MSG” — e a xenofobia profundamente enraizada que o inspirou — afastaram as pessoas de desfrutar da magia culinária do glutamato monossódico. Por isso, o Grupo Ajinomoto promoveu o movimento “Know MSG”, em português “Conheça o MSG”, como um trocadilho sonoro em resposta ao “No MSG”, em sua tradução “Sem MSG”. O objetivo foi desmitificar o glutamato monossódico e difundir seus benefícios. Pensando nesse propósito, a companhia criou um perfil no Instagram para engajar o público em geral.

A companhia promoveu ainda o lançamento da campanha “No, we shouldn’t #CancelPizza”, em português “Não, nós não devemos #CancelarPizza”, para lembrar as pessoas de que o MSG não só é encontrado naturalmente em algumas de nossas pizzas favoritas, mas também promove um gosto delicioso. Então, se as pessoas gostam de pizza, elas também deveriam gostar do MSG, certo?

Por meio dessa narrativa e de parcerias com influenciadores, produtores de conteúdo e apoiadores do movimento, a hashtag #CancelPizza ganhou força nas redes sociais e contribuiu para desconstruir o paradigma em torno do glutamato monossódico.

Sobre a Ajinomoto do Brasil  

Presente no país desde 1956, a Ajinomoto do Brasil é referência em aminoácidos e amplamente conhecida por seus produtos de varejo, como Tempero SAZÓN®, Refrescos MID®, Sopas VONO® e o próprio AJI-NO-MOTO®, além de atuar no segmento de food service (alimentação fora do lar). A empresa oferece produtos de alta qualidade tanto para o consumidor como insumos para as indústrias alimentícia, cosmética, esportiva, farmacêutica, de nutrição animal e agronegócios. Tem como propósito contribuir para o bem-estar da sociedade, das pessoas e do planeta utilizando sua expertise em “AminoScience”, a ciência dos aminoácidos, da produção à aplicação, por meio de um sistema alimentar sustentável. Para isso, trabalha com produtos desenvolvidos a partir do Biociclo – processo circular de produção sustentável -, com menor impacto no meio ambiente. Com quatro fábricas no interior de São Paulo e sede na capital, emprega cerca de 3 mil pessoas e atende mercados internos e externos. Globalmente, o Grupo Ajinomoto emprega mais de 34 mil pessoas, conta com 116 fábricas e produtos vendidos em mais de 130 países. Em 2023, teve um faturamento global de US$ 9,9 bilhões e nacional de R$ 3,3 bilhões. Para mais informações, visite www.ajinomoto.com.br.

INFORMAÇÕES PARA IMPRENSA | AJINOMOTO DO BRASIL 
FSB Comunicação
ajinomoto@fsb.com.br

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